O CAMINHO DA RIQUEZA PESSOAL, material e espiritual
Muitos se questionam se um cristão deve ou não buscar
prosperidade ou crescimento financeiro, principalmente por duas causas: o nível
de pobreza mundial que leva a maioria das pessoas, inclusive os cristãos, a
viverem vidas escassas em certas áreas, e a ideia de que a prosperidade trará
corrupção da alma ou levará o novo próspero a se desviar de Deus e de sua
vontade, porque o “amor ao dinheiro” o empurrará para o precipício espiritual.
Essas duas premissas são falsas, incompletas e não refletem a verdade da
Palavra de Deus.
Acredito que a Escritura propõe um caminho simples e
coerente para a prosperidade pessoal, fundamentado em dois itens essenciais: a
gratidão e a satisfação. Esses são os elementos básicos para um cristão e
cristã que almejam crescimento na riqueza e na vida material. Digo isto porque são
caminhos que qualquer pessoa, independente de sua formação, família ou status
social pode experimentar.
“Em tudo, deem graças, porque esta é a vontade de Deus
para vocês em Cristo Jesus.” (1 Tessalonicenses 5:18)
A gratidão é essencial, não porque ela nos faz estar em
situação de humildade e confortáveis diante de Deus, mas pelo fato de que nada,
absolutamente nada nesta vida vem de nós mesmos em primeira e última instância.
Isso significa que fomos gerados para vivermos, tanto em harmonia com o planeta
– pois dele retiramos nosso sustento – como interdependentes uns dos outros –
porque um planta, outro colhe, um transporta, outro vende, um compra e todos se
alimentam e consomem do que é produzido. A gratidão nos faz reconhecer que o
Eterno Deus fez tudo: nós, os demais seres vivos, o planeta e nos deu a vida
para dela desfrutar em toda a sua plenitude. Isso já seria suficiente para
sermos gratos por uma vida inteira.
“De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o
contentamento. Porque nada trouxemos para o mundo, nem coisa alguma podemos
levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.”
(1 Timóteo 6:6-8)
A satisfação ou o contentamento é uma chave que faz toda a
diferença. Ela não é um posicionamento pessoal de rendição às condições
vigentes, tampouco uma submissão à uma mentalidade de empobrecimento na qual
nada se pode fazer para mudar a sua realidade. A satisfação, primeiramente, é
um reconhecimento que que o que conquistamos até o presente momento é fruto de
nosso esforço, emprenho, trabalho e dedicação. Atribuímos a Deus esse sucesso
por Ele ser o doador da vida e do vigor físico que nos possibilita continuar fazendo
o que fazemos. Contentar com o que temos é saber que, se todos os nossos
esforços daqui para frente derem em nada, estaremos tranquilos por termos
tentado realizar mais, alcançar mais, e, ao mesmo tempo, agradecidos por não
perdermos o que temos no processo.
Gratidão e satisfação garantem e preservam o que já temos;
nos tranquilizam pelos fracassos e aprendizados durante as tentativas de
crescer; nos fazem perceber que não somos uma “ilha” em torno de nós mesmos,
mas existem outros que nos ajudaram a chegar onde estamos; criam em nós um senso
de unidade e de família com os membros de nossa comunidade de fé e põem Deus no
devido podium, como centro, autor e a pessoa mais importante de nossas
vidas. Eis os dois maiores segredos da riqueza pessoal exclusivos de quem ama a
Deus e serve ao seu reino e a sua Igreja.
Carlos Carvalho, Bp.
Teólogo e Pr. Sênior da Comunidade Batista Bíblica
3 de agosto de 2021
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