QUEDA, MORTE E REDENÇÃO


QUEDA, MORTE E REDENÇÃO


E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Gênesis 1:27


Muitas vezes eu e Cristina enquanto nos dirigimos a qualquer lugar, conversamos no carro sobre algum assunto que nos vem à mente. Em uma dessas manhãs discorríamos sobre a capacidade do ser humano em criar coisas excelentes, na tecnologia, na beleza de muitas músicas, na criatividade de determinados artistas, na capacidade de empreender, de se superar, de ir além, de produzir obras fantásticas e coisas afins. Imaginamos toda a potencialidade das pessoas do planeta – cada uma delas – conscientes disso ou não, e nos alegramos com o teor de nossas observações.

Igualmente, veio-nos um momento real de tristeza, quase a ponto de chorarmos mesmo – sem exageros – ao vermos e também observarmos o quanto de tudo isso foi e é corrompido pelo pecado, pela ignorância, pela falta do temos a Deus, pela rebeldia dos homens e mulheres que parecem insistir em não honrar e glorificar ao Criador por meio de seus talentos, capacidades, criatividade e potencialidades. Ficamos em um momento de silêncio, como um luto, pela trajetória humana até aqui.

O texto da Escritura acima foi nosso ponto de partida, porém, a realidade do pecado e da transgressão humana, inerente e imanente em nós, faz com que os nossos melhores esforços, nossas melhores obras ou nossas melhores atuações, sequer cheguem no limiar de algo que de fato honre ou agrade a Deus. Ele mesmo sabedor antecipadamente de tudo isso, resolveu por nós o problema, que não tínhamos nenhuma condição de solucionar.

Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:16

Porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte.
Romanos 8:2

Por meio da redenção proposta e realizada por Deus mediante o sacrifício de Jesus Cristo, cada um daquele ou daquela que crê nesse ato de amor divino pode recuperar a posição que anteriormente o homem desfrutava diante de Deus no momento da criação. Todas as nossas capacidades e potencialidades, conhecidas ou desconhecidas, toda a nossa criatividade e imaginação podem ser usadas para a glória de Deus e para o bem da própria humanidade.

Nenhuma de nossas obras se perderiam ou deixariam de existir, apenas rejeitaríamos e não criaríamos aquelas que fossem corrompidas pelo pecado e que não servissem ao propósito de nossa criação. É uma utopia? Sim, mas sonhar e imaginar não custam nada!


Carlos Kleber Carvalho, Bp.

18 de novembro de 2017

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