“Porque Ele vive posso crer no amanhã”
Já cantávamos há muito tempo esta maravilhosa música do cancioneiro
evangélico brasileiro. Originalmente criada por William (Bill) e Glória Gaither,
no final dos anos de 1960, nos Estados Unidos, ela descreve a esperança cristã
não somente no retorno do Messias, no estabelecimento de seu reino milenar, mas
descreve, acima de tudo, a nossa perspectiva sobre a morte.
Desde que Ele, Jesus, falou a Marta e a Maria quando da
morte de seu irmão Lázaro: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim,
ainda que morra, viverá. E todo o que vive e crê em mim não morrerá
eternamente...” (João 11:25,26), nós, os cristãos, possuímos uma perspectiva
única da morte.
A morte não nos amedronta e tampouco nos intimida, pois, a
esperança que alcançamos em Cristo nos liberta deste aprisionamento de medo que
a maioria dos seres humanos demonstram. Não gostamos da morte, pois fomos
criados para a vida; não procuramos a morte, porque não antecipamos a nossa
partida sem que nosso dia tenha chegado, mas não tememos aquela que mantém
bilhões de homens e mulheres em cativeiro mental.
Porque Ele vive, certamente sabemos que viveremos com Ele no
porvir. Porque Ele vive, vivemos. E como o apóstolo dos gentios já escreveu: “Porque,
se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De
sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.” (Romanos 14:8)
Bom Shabbat a todos e todas.
Carlos Carvalho, Bp.
29 de agosto de 2020
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